Longevidade

O novo normal

Cada vez que dizem que “a idade chegou”, Novak Djokovic e Cristiano Ronaldo respondem em quadra e em campo, deixando críticos sem palavras e a torcida batendo palmas. Dois atletas que derrubaram o calendário pelo talento, disciplina e obsessão por vencer. Djokovic, aos 38 anos, chegou a mais uma semifinal de Grand Slam, em seu impressionante recorde de 48 em torneios Major, dos quais é o recordista histórico em títulos. Só não foi a mais uma final porque perdeu para o atual número 1 do mundo, Jannik Sinner. Cristiano Ronaldo, aos 40 anos, segue acumulando números irreais. Foi dele o gol fundamental que empatou a final da Nations League da UEFA (depois vencida nos pênaltis por Portugal contra a Espanha), somando na carreira impressionantes 35 títulos oficiais e mais de 935 gols – marcas que ultrapassam gerações e desafiam a lógica do tempo.

Cadmo, longevidade e o encontro de gerações

A história da humanidade é tecida com fios que entrelaçam o novo e o antigo em uma permanente fusão de renovação e sabedoria. A mitologia grega, rica em simbolismos e lições atemporais, traz à tona a relevância do convívio intergeracional através do mito de Cadmo. Conta-se que Cadmo, fundando a cidade de Tebas, procurou orientação no oráculo de Delfos e, guiado por seus conselhos, semeou o futuro plantando dentes de dragão. Desses dentes surgiram guerreiros que primeiro lutaram entre si, mas que, ao resistirem, se tornaram os fundadores de uma nova sociedade.

O ouro escondido nas dobras do tempo

A longevidade e a busca por qualidade de vida ampliaram as perspectivas de carreira profissional e passou a hora das empresas revisarem seus paradigmas. Além da experiência acumulada, o grupo de profissionais com mais de 50 anos tem carregado na mala uma energia renovada, apetite por desafios, além da sabedoria que o tempo e os hiatos de carreira souberam moldar.

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