Blog

As linhas da sombra da vida[1]

O sujeito nasceu na Ucrânia, de família polonesa. Foi marinheiro na França e, em seguida, em navios mercantes ingleses. Aos 20 anos começou a aprender a língua de Shakespeare e a aprendeu tão bem que tornou-se um dos maiores e mais importantes escritores de língua inglesa. Senhoras e senhores: com vocês Józef Teodor Konrad Korzemowski, mais conhecido como Joseph Conrad.

O legado das gerações que se uniram

A história de Seu José, hoje com 62 anos, é daquelas que merecem ser contadas como uma síntese da resiliência brasileira. Menino nordestino que chegou a São Paulo nos anos 60, acompanhando os pais em busca de trabalho e de um futuro que a seca negava em sua terra natal, ele viveu as agruras de uma infância comum a milhares de migrantes: antes de brincar, era preciso trabalhar. Embalagens de mercado, picolés vendidos na rua, entregas de todo tipo. Estudar? Esse era um privilégio distante, que a fome e a necessidade não permitiam.

Geração Z: a nostalgia de um passado não vivido

A recente reportagem do New York Times trouxe à tona um fenômeno intrigante: uma pesquisa revela que a Geração Z (nascidos entre 1997 e 2012) sente uma nostalgia profunda por uma era que nunca viveu. Este sentimento, paradoxal à primeira vista, levanta uma questão fundamental: como é possível ter saudade de um tempo do qual não se fez parte?

A beleza de permitir que a noite venha

Eu passei dois ou três dias muito introspectivo. Se alguém me visse de longe, assumiria equivocadamente que eu estava triste. Em determinado momento, a Valéria se virou e disse: “Você está estranho”. Eu não neguei, eu realmente estava estranho, mas comigo mesmo. Dias depois, tudo estava bem novamente. Porém, a reflexão sobre “aqueles dias” não foi esquecida. Acho que “aqueles dias” foram uma janela extemporânea onde questionei se a minha vida atual tem sido vivida com a plenitude que almejo.

Gerações em movimento

Os rostos nas academias estão mudando. Cada vez mais, entre os aparelhos e halteres, vemos homens e mulheres que não estão ali por vaidade ou metas estéticas, mas por algo mais essencial: cuidar do corpo para sustentar a vida.

A Grande Ressaca dos Millenials – e não só deles

Recebi uma mensagem de um amigo com um link que, na verdade, era uma bomba: a música Hope é intensa na letra e na batida. Parece ser só o desabafo autobiográfico de um jovem de 30 anos. Só parece. “Qual é sua definição de sucesso? Diz aí: qual é a sua definição de sucesso? Será que você aguenta a batida?

O dividendo da longevidade

O texto a seguir é inspirado profundamente nas ideias e no raciocínio do artigo “O Dividendo da Longevidade”, originalmente publicado pela Revista de Finanças e Desenvolvimento do Fundo Monetário Internacional, assinado por Andrew Scott, diretor Sr. de Economia no Ellison Institute of Technology e professor de economia na London Business School; e por Peter Piot, professor de Saúde Global na Escola de Higiene e Medicina Tropical de Londres. Para este artigo, adotamos o mesmo título, todos os conceitos trazidos pelos autores, mas com uma abordagem mais interpretativa e resumida.

Etarismo no Brasil: avanços da legislação e o futuro do mercado de trabalho

Diante do fascinante tema do etarismo no Brasil, surge um questionamento crucial: como garantir um futuro digno àqueles que, na maturidade, mantêm um desejo vibrante pela vida e por novos conhecimentos? Para essa jornada, é essencial conhecer as leis que protegem os direitos em todas as idades, especialmente os da pessoa idosa.

O velho e o código

O mar corporativo continuava revolto, hostil aos muito velhos e aos muito jovens, como se a experiência e a inovação fossem peixes que não pudessem nadar juntos. Mas Santiago sabia: em algum lugar, havia um cardume esperando por pescadores que entendessem tanto das marés antigas quanto dos ventos novos.

Raízes que falam

Há vidas que se entrelaçam com lugares, com pessoas, com épocas, como se o destino decidisse bordar memórias em diferentes territórios da existência. O mundo corporativo, por outro lado, parece ter desaprendido a olhar para raízes. Valoriza a velocidade, celebra o instantâneo e, muitas vezes, descarta a experiência como se ela fosse um arquivo desatualizado. Pior: em nome de uma modernidade pasteurizada, abre mão até de sua própria história, afastando-se dos valores e do propósito que a construíram. Quantos profissionais extraordinários, com trajetórias robustas e resultados consistentes, encontram-se subitamente invisíveis aos olhos de um mercado obcecado por métricas e tendências?

plugins premium WordPress

Menu