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Os difíceis caminhos da adolescência

A minissérie “Adolescência”, o mais recente sucesso da Netflix, aborda temas profundos e perturbadores que refletem questões sociais urgentes. A história de um adolescente de 13 anos que comete um assassinato brutal contra uma colega de escola serve como um ponto de partida para explorar problemas como bullying, misoginia, violência, discurso de ódio, o impacto das redes sociais e as dinâmicas familiares, muitas vezes,  disfuncionais. Esses temas são especialmente relevantes hoje, já que a violência entre jovens e o uso abusivo das redes sociais têm se tornado cada vez mais comuns.

Estereótipos: o primeiro passo para perpetrar exclusões

A palavra estereótipo deriva etimologicamente das palavras gregas stereos (sólido) e typos (impressão), significando literalmente “impressão sólida”. Esta origem não é meramente etimológica, mas revela a natureza cristalizada desse fenômeno sociocognitivo. O termo foi originalmente cunhado pelo tipógrafo francês Firmin Didot em 1794, referindo-se a uma inovação tecnológica revolucionária no campo da impressão gráfica que permitia a reprodução massificada de material impresso como jornais, revistas e livros – uma metáfora perfeita para a posterior aplicação psicossocial do conceito.

Etarismo contra os jovens: vamos falar sobre isso?

É bastante clichê, mas a cada nova geração, a história se repete. Os mais velhos olham para os mais novos com desconfiança, questionando seus valores, hábitos e formas de se expressar. Eu vi isso acontecer nos filmes e na minha vida. Eu que sou uma mulher de 39 anos, da tal Geração Y. Recebi questionamentos semelhantes aos de outras mulheres da minha faixa etária:  sobre minha expectativa de um casamento com equidade de gênero e minhas “experiências antropológicas” com meus próprios filhos meninos (dando-lhes, desde cedo, brinquedos de casinha, por exemplo). Com a Geração Z, isso acontece mais uma vez e talvez a gente possa se provocar a não repetir a mesma história de sempre.

O dress code da hipocrisia

Passemos os olhos na sociedade e nos concentremos naqueles circunspectos senhores com seus ternos, impecáveis ou não, alguns com pinta do João Ratão, aquele que caiu na panela de feijão. São presidentes, ditadores, deputados, senadores, banqueiros, empresários, consultores, conselheiros, advogados, juristas e outros notórios cidadãos. Quanto um terno acrescenta a essas figuras de humanidade, ética, empatia, honestidade, competência, civilidade, sensibilidade ?

Os desafios de ser mulher

8 de março, Dia Internacional da Mulher, mais do que um data comemorativa, é um momento de reflexão sobre o papel da mulher na sociedade e, sobretudo, um dia de luta em defesa dos direitos das mulheres. 

Redes sociais, dopamina e o looping infinito da atenção

O design viciante das redes sociais não afeta apenas os jovens. Na verdade, a forma como diferentes gerações interagem com o digital pode influenciar sua percepção de mundo – no caso dos 50+, reforçar estereótipos de obsolescência ou exclusão digital. Será que estamos realmente no controle do nosso tempo de tela?

Seguro morreu de velho? Precisamos falar – sem tabus – sobre sucessão patrimonial

A morte é um daqueles assuntos que a gente prefere deixar para lá, mas depois que passamos dos 50 anos, é uma tolice não falar a respeito. Mas, cá entre nós, falar sobre ela ainda em vida é vital (sem trocadilhos, prometo!). No Brasil, o tema é cercado de tabus, como se ignorá-la fosse garantir imortalidade. Spoiler: não vai. E, enquanto a gente faz de conta que é eterno, os herdeiros podem enfrentar uma verdadeira novela mexicana para lidar com bens, direitos e dívidas. Então, que tal encarar a sucessão patrimonial de frente? Afinal, seguro morreu de velho, mas você não precisa deixar sua família em apuros.

Em busca da felicidade: só que não

A indústria de autoajuda vale cerca de US $ 11 bilhões só nos Estados Unidos. Depois, há esse novo tipo de mania de espiritualidade, que é a própria indústria. A felicidade se tornou o produto de consumo perfeito porque nunca podemos ter o suficiente dela, sempre continuamos comprando mais, é uma indústria que é incrivelmente resiliente, mesmo durante a recessão, quando todas as indústrias estão quebrando e queimando, ainda estamos comprando livros de autoajuda e produtos de atenção plena e esteiras de ioga e todo o resto.

MEIDEI! MEIDEI! MEIDEI!

Para quem não sabe, Mayday é uma palavra-código para emergência, usada em todo o mundo nas comunicações emitidas por tripulantes de aeronaves ou de navios, quando estão em situação de risco. Já MEI era uma sigla para MicroEmpreendedor Individual, um modelo empresarial simplificado para autônomos e pequenos empreendedores. Eu disse “era” porque, desde que a nova vice-presidente de pessoas da Vale defendeu no início deste ano políticas de recursos humanos voltadas à meritocracia e excelência em contraposição a ações de diversidade, MEI também passou a significar Mérito, Excelência e Inteligência.

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